10 filmes de terror na Netflix que vão te deixar sem dormir

A Netflix segue como um dos melhores lugares para encontrar bons filmes de terror, reunindo uma seleção que agrada desde os fãs mais exigentes até os curiosos em busca de sustos de qualidade. Com um catálogo que mistura produções consagradas do horror moderno, pérolas independentes e clássicos atemporais, a plataforma entrega opções para todos os gostos — do suspense psicológico às criaturas sobrenaturais mais sombrias.
Nesta lista, reunimos 10 filmes de terror disponíveis na Netflix que não podem passar em branco. Prepare-se para noites tensas e narrativas que vão ficar rondando sua cabeça por dias.
Porque esses são bons filmes de terror Netflix?

Esses filmes são considerados bons filmes de terror e exemplos do gênero porque conseguem unir tensão, atmosfera envolvente e temas relevantes de forma criativa e impactante. Cada obra da lista oferece experiências distintas — desde o horror psicológico de Jogo Perigoso e Sorria, até o terror social de Nós e O Que Ficou Para Trás, passando pelo sobrenatural, pelo slasher e pelo gore.
Além de assustarem, essas produções provocam reflexão, desconforto e, muitas vezes, espelham os medos mais profundos da sociedade. É essa combinação entre entretenimento e inquietação que faz deles ótimos filmes de terror para ver na Netflix
O Que Ficou Para Trás (2020)

Misturando drama social com terror psicológico, O Que Ficou Para Trás (His House) entrega uma experiência intensa, carregada de simbolismo e dor. A história gira em torno de um casal que, fugindo da guerra no Sudão do Sul, tenta recomeçar a vida em uma casa provisória no Reino Unido. Porém, os fantasmas que os assombram não estão apenas nas lembranças — eles ganham forma e presença dentro da nova moradia.
Com atuações impactantes de Sope Dirisu e Wunmi Mosaku, o filme aborda os horrores reais da guerra, do deslocamento e do trauma, misturando elementos sobrenaturais para dar corpo ao sofrimento psicológico dos personagens. Participações de nomes conhecidos como Matt Smith e Javier Botet completam o elenco de uma obra que assusta mais pela verdade que carrega do que pelos sustos em si.
Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997)

Um dos ícones do terror adolescente dos anos 1990, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado marcou uma geração com seu suspense envolvente e seu elenco cheio de rostos que viraram estrelas. Tudo se desenrola após um grupo de jovens cometer um atropelamento com consequências fatais e optar por manter o acontecimento em segredo. Um ano depois, eles começam a ser perseguidos por uma figura misteriosa que parece saber exatamente o que aconteceu naquela noite.
Estrelado por nomes icônicos dos anos 90 como Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr., o longa constrói uma atmosfera inquietante, alternando momentos de suspense com sustos precisos que mantêm o público em alerta do começo ao fim. Além disso, rumores sobre uma nova continuação ou reboot colocam o título novamente no radar dos fãs do gênero.
Piscina Infinita (2023)

Com uma estética provocadora e um clima perturbador, Piscina Infinita é uma viagem alucinante por temas como identidade, privilégio e desumanização. James e Em, um casal em busca de descanso em uma ilha paradisíaca fictícia, veem suas férias se transformarem em um pesadelo após um acidente fatal. A partir daí, eles são envolvidos em uma realidade onde leis e moral não existem — apenas prazer, punição e decadência.
Sob a direção de Brandon Cronenberg, herdeiro direto da estética perturbadora de seu pai, o filme mergulha em um universo de delírios visuais e desconfortos intensos. Mia Goth rouba a cena com sua presença magnética, dividindo o protagonismo com Alexander Skarsgård em uma jornada tão sedutora quanto inquietante. É uma experiência densa, desconfortável e cheia de simbolismos — ideal para quem gosta de um terror mais ousado e fora do comum.
It: A Coisa (2017)

Adaptação de um dos romances mais assustadores de Stephen King, It: A Coisa apresenta um dos vilões mais marcantes do cinema moderno: Pennywise, o palhaço dançante. A história se passa na pequena cidade de Derry, onde crianças começam a desaparecer misteriosamente. Um grupo de amigos, unidos por traumas e pela sensação de serem diferentes, decide confrontar a criatura responsável pelos horrores — enfrentando medos pessoais e coletivos ao longo do caminho.
Com efeitos visuais impactantes, atmosfera opressiva e um elenco jovem carismático, o filme equilibra bem sustos e emoção, criando laços reais entre os personagens e o público. Mais do que apenas assustador, It também é sobre amadurecimento, amizade e o enfrentamento daquilo que nos paralisa desde a infância.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface (2022)

Leatherface voltou com sede de sangue em O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, mais uma tentativa de modernizar o clássico slasher criado em 1974. A trama acompanha um grupo de influenciadores digitais que viaja até uma cidade praticamente abandonada no interior do Texas com a intenção de revitalizá-la — mas acabam despertando o pior dos pesadelos ao cruzar o caminho do infame assassino da motosserra.
Com cenas gráficas e uma dose alta de violência crua, o filme entrega o que promete aos fãs do gore e do terror físico. Apesar das divisões entre crítica e público, a produção resgata o espírito selvagem do original com uma roupagem atual, misturando crítica social e brutalidade sem freios. Um prato cheio para quem quer sangue, gritos e tensão do início ao fim.
O Mal que Nos Habita (2023)

Assinado pelo diretor argentino Demián Rugna, O Mal que Nos Habita mergulha o espectador em uma atmosfera pesada e perturbadora. A trama gira em torno de dois irmãos que, em uma área rural isolada, se deparam com um homem em estado avançado de possessão demoníaca. Acreditando estarem ajudando ao tentar removê-lo da aldeia, eles acabam desencadeando uma onda de terror devastadora.
O clima opressor e a construção de tensão constante fazem do longa uma das experiências mais intensas do terror recente. Ezequiel Rodríguez, Demián Salomón, Silvina Sabater e Luis Ziembrowski compõem o elenco, cada um contribuindo com interpretações intensas que acompanham de forma impecável a escalada de horror presente na trama.
Sorria (2022)
Com uma proposta simples, mas execução de tirar o fôlego, Sorria surpreendeu ao se tornar um dos grandes sucessos do terror recente. A história gira em torno da Dra. Rose Cotter, uma psiquiatra que passa a enfrentar acontecimentos inquietantes depois de testemunhar o suicídio traumático de uma de suas pacientes. O que parece ser apenas trauma se transforma rapidamente em um ciclo de horror, onde uma entidade maligna parece se manifestar por trás de sorrisos assustadores e incontroláveis.
Dirigido por Parker Finn, o longa aposta em uma atmosfera crescente de paranoia e em sustos muito bem construídos, daqueles que grudam na mente. Além disso, Sorria se destaca ao abordar de maneira simbólica temas como culpa, repressão emocional e traumas mal resolvidos. Um dos filmes mais comentados do gênero em 2022, é ideal para quem gosta de terror com clima psicológico intenso e um desfecho que deixa marcas.
Nós (2019)

Jordan Peele já havia mostrado sua força no terror com Corra!, mas foi com Nós que ele elevou ainda mais seu domínio do gênero. A história acompanha uma família que, durante um feriado em sua antiga casa de praia, passa a ser caçada por versões assustadoramente idênticas de si mesmos. Vestidos de vermelho e armados com tesouras douradas, os duplicatas surgem do nada e transformam um dia de descanso em um pesadelo existencial.
Com atuações poderosas, Winston Duke e Lupita Nyong’o lideram o elenco, enquanto Jordan Peele conduz a narrativa entre camadas de crítica social e um clima de suspense que só aumenta. Nós é mais do que um filme de invasão domiciliar — é uma reflexão sobre identidade, privilégio e medo interno.
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)

Dirigido por Tim Burton, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça traz o visual gótico característico do cineasta para um conto clássico de terror. Inspirado na obra de Washington Irving, o filme acompanha Ichabod Crane, um investigador enviado a uma vila para resolver uma série de assassinatos brutais cometidos por uma figura lendária: um cavaleiro decapitado sedento por vingança.
Johnny Depp interpreta o protagonista com seu habitual ar excêntrico, enquanto Christina Ricci e Christopher Walken completam o elenco. É um terror com atmosfera de conto sombrio, perfeito para quem curte histórias com brumas, floresta e uma pitada de sobrenatural elegante.
Jogo Perigoso (2017) – Gerald’s Game

Baseado na obra de Stephen King, Jogo Perigoso (Gerald’s Game) começa como uma fantasia de casal e se transforma em um pesadelo claustrofóbico. Em meio a uma escapada romântica para uma casa afastada, Gerald prende Jessie à cama como parte de uma brincadeira íntima entre o casal. Mas quando ele sofre um ataque cardíaco fatal, ela se vê presa, sozinha, e cercada por seus próprios demônios internos.
Com direção de Mike Flanagan — mestre do horror moderno — o filme consegue extrair tensão de um único cenário e explorar temas como trauma, sobrevivência e alucinação. Carla Gugino entrega uma atuação intensa, sustentando quase todo o longa com sua performance. Uma experiência angustiante e inesquecível.